Quem sou eu

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Um ser humano sedento de Deus,procurando aprimorar-se a cada dia nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, nas oportunidades que a vida me apresenta, seja na alegria, na dor, nas conquistas, nas derrotas, enfim, em tudo procurando enxergar com os olhos da fé. Esta fé que há 16 anos me impulsiona a ser catequista no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe na cidade de Ourinhos-SP, Comunidade do meu coração.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

POR QUE COROAMOS A IMAGEM DE NOSSA SENHORA?

A devoção que a Igreja tem de coroar a imagem da Virgem Maria em muitas datas em que celebramos uma festa a ela dedicada, em especial no mês de Maio, é muito antiga.

Este gesto quer externar o carinho que sentimos pela Mãe de Jesus e nossa Mãe.

Não se trata de uma devoção vazia de sentido, e nem mesmo a consideramos uma deusa, pois Maria não é um fim em si mesma.

Não é meta, mas é sinal.

Sua missão é sempre nos apontar Jesus.

Ela é aurora que antecede a luz radiante do magnífico Sol que é Cristo.

Coroamos a sua Imagem, porque em nosso coração Ela tem um lugar especial, pois pelo seu “fiat” (faça-se) Deus torna-se Homem em seu seio virginal.

Ao anúncio do Arcanjo Gabriel, que falou - lhe claramente: “o santo que vai nascer de ti será chamado filho de Deus”. (Lc 1,35), Maria não titubeia e se coloca como serva, não só com palavras, mas logo vai ao encontro de sua prima Isabel, que ao receber sua visita, exclamou: “donde me esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor“. (Lc 1,43)

Coroamos a imagem de Maria, como gesto simbólico, para, desejosos, aprender com ela a cantar as maravilhas de Deus, no nosso dia- a -dia reconhecendo-O como Deus Vivo: “Minha alma glorifica o Senhor e meu espírito exulta em Deus meu Salvador” (Lc 2,47).

POR TUDO ISSO É QUE COROAMOS A IMAGEM DE NOSSA SENHORA, A MÃE DE JESUS E NOSSA MÃE".

( por Diácono Flori)



domingo, 30 de maio de 2010

SÃO JOSÉ MARELLO

José Marello nasceu em 26 de dezembro de 1844, em Turim, Itália. Seus pais, Vincenzo e Ana Maria, eram da cidade de São Martino Alfieri. Quando sua mãe morreu, ele tinha quatro anos de idade e um irmão chamado Vitório. Seu pai então deixou seu comércio em Turim e retornou para sua cidade natal, onde os filhos receberiam melhor educação e carinho, com a ajuda dos avós. Aos onze anos com o estudo básico concluído, quis estudar no seminário de Asti. O pai não aprovou, mas consentiu. José o freqüentou até o final da adolescência , quando sofreu uma séria crise de identidade e decidiu abandonar tudo para estudar matemática em Turim. Mas, em 1863, foi contaminado pelo tifo, ficando entre a vida e a morte. Quase desenganado, certo dia, acordou pensando ter sonhado com Nossa Senhora da Consolação, que lhe dizia para retornar ao seminário. Depois disso, sarou e voltou aos estudos no seminário de Asti, do qual saiu em 1868, ordenado sacerdote e nomeado secretário do Bispo daquela diocese. José e o Bispo participaram do Concílio Vaticano I, entre 1869 e 1870. Posteriormente, acompanhou o Bispo por toda a arquidiocese astiniana. Com uma rotina incansável, ele atendia todos os problemas da paróquia, da comunidade e das famílias. Muitas vezes, pensou em se tornar um monge contemplativo, entretanto, sua forte vocação para as necessidades sociais o fez seguir o exemplo do carisma dos fundadores, mais tarde chamados de "Santos Sociais", do Piemonte.
Corajosamente assumiu a responsabilidade dos problemas reais da época, sem se preocupar com o Estado que fechava conventos, seminários e confiscava os bens da Igreja, sempre convicto de que os mandamentos não lhe poderiam ser confiscados por ninguém. Muito precisava ser feito, pois cresciam: a miséria, o abandono, as doenças, a ignorância religiosa e a cultural. Mas, José também tinha que pensar nas outras pequenas paróquias da diocese, em condições precárias, e ainda, não podia deixar de estimular os padres, de cuidar da formação religiosa das crianças e jovens e de socorrer e amparar os velhos. Por isso decidiu criar uma "associação religiosa apostólica", em 1878, em Asti.
O início foi muito difícil, contando apenas com quatro jovens leigos. Mas a partir deles, depois fundou a Congregação dos Oblatos de São José, integrada por sacerdotes e irmãos leigos, chamados a servir em todos os continentes. Os padres Josefinos pregam, confessam, educam, fundam escolas, orfanatos, asilos, constroem igrejas e seminários. Dedicando-se igualmente aos jovens, velhos, doentes, por isso seu fundador os chamou de "oblatos", ou seja, "oferecidos" a servir em todas as circunstâncias.
Em 1888, o Papa Leão XIII consagrou José Marello, bispo de Acqui. Porém, já com o físico muito enfraquecido pelo ritmo do serviço que nunca conheceu descanso ou horário, quando foi para a cidade de Savona, acompanhar a festa de São Filipe Néri, passou mal e morreu, aos cinqüenta e um anos de idade, no dia 30 de maio de 1895.

O Papa João Paulo II o canonizou em 2001. A festa de São José Marello é celebrada no dia de sua morte e seu corpo repousa no Santuário que recebeu o seu nome, em Asti.

DINÂMICA PARA EXPLICAR A SANTÍSSIMA TRINDADE

A Catequista acende três velas e as coloca uma ao lado da outra, num suporte.
Explica que a primeira representa o PAI, a segunda representa o FILHO e a terceira representa o ESPÍRITO SANTO.
O PAI é Deus nosso Criador
O FILHO é Jesus nosso Salvador
O ESPÍRITO SANTO é o nosso consolador
Explica que são três pessoas distintas, porém, um só Deus.
Com a ajuda de outra catequista una a chama das velas e as transforme em uma.
Peça aos catequizandos que digam o que entenderam sobre esta dinâmica.

(do Blog Catequese Casa forte)

sábado, 29 de maio de 2010

SANTÍSSIMA TRINDADE

"Há três maneiras distintas de ser Deus, três maneiras de o mesmo Deus ser. São três pessoas, mas um só Deus. Cada uma das pessoas é Deus a seu modo, conforme a identidade de cada uma. Temos então, a primeira pessoa, o PAI, como fonte e origem do FILHO; temos a segunda pessoa, o FILHO, como gerado eternamente pelo PAI e vindo a nós na plenitude dos tempos (Gl 4, 4); e temos a terceira pessoa, o ESPÍRITO SANTO, como o amor derramado pelo PAI sobre o FILHO, e por Ele dado a nós. Isso significa que é impossível falar do PAI sem o FILHO e sem o ESPÍRITO; é impossível falar do FILHO, sem o PAI e o ESPÍRITO e é impossível falar do ESPÍRITO SANTO sem o PAI e o FILHO. São três pessoas diferentes, mas sempre em comunhão. As três pessoas divinas se amam sem limites e moram no mais profundo do nosso ser pessoal. Ser cristão é viver em Deus, diante de Deus e com Deus.
A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e a Santificação, ao Espírito Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. Assim, constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus. Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã.
As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Trindade, desde o antigo, até o novo Testamento.

Há dois momentos na Bíblia em que aparecem juntos as três pessoas divinas: No batismo de Jesus, quando “o céu se abriu, e o ESPÍRITO desceu sobre Ele em forma corpórea, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu FILHO amado! Em ti encontro o meu agrado.” (Lc 3,21-22; Mt 3,16-17; Mc 1,9-12 e Jo 1,32-33), e na Transfiguração(Mt 17,1-5; Mc 9,2-5; Lc9,29-33), quando Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.” Pedro não sabia o que dizer, pois eles estavam com muito medo. Então desceu uma nuvem e os cobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é meu filho amado. Escutem o que Ele diz!”

Ao participarmos da Santa Missa observamos que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística. As orações que o padre pronuncia após a consagração, que devem ser ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo.
A missa , que se inicia e se conclui em nome da Trindade, é a melhor maneira de aprendermos o que significa ser cristãos nos tempos atuais.

As formas do Espírito Santo: O Espírito Santo aparece em várias formas: nuvem, pomba, fogo e brisa suave.

Textos que mostram a divindade:
1Cor 12, 4-7 “Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.
Jo 8,24 “Se vocês não acreditam que Eu Sou, vocês vão morrer nos seus pecados.
Ex 3, 14 “ Eu Sou aquele que Sou...Eu Sou me enviou até vocês”
Jo 8, 58 “Eu garanto a vocês: antes que Abraão existisse, Eu Sou.”
Jo13, 19 “Digo isso agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, vocês acreditem que Eu Sou.”
Deus Pai – Invisível, não gerado – 2 Cor 1,3; Col 1,15
Deus Filho – Unigênito do Pai – Jo1,18;3,16; At 13,33
Deus Espírito Santo – Que procede do Pai e do Filho – Mt 10,19-20; Lc 24,49; Jo 14,16; 15-26"

Bibliografia:
- Revista Brasil Cristão
- Bíblia Sagrada – Edição Pastoral
-www.paginaoriente.com

ANTES DE DORMIR

"Num hospital da Espanha, está na mesa de operações uma menininha. Um dos médicos se aproxima para lhe dar uma injeção de anestésico. Para que a menina não veja a agulha, ele lhe diz em tom carinhoso:

- Olha, minha querida, agora feches os olhinhos para dormir, sim?

- Eu não durmo de dia - responde a doentinha.

- Mas hoje precisas dormir para que sares. Vamos, fecha os olhos.

A pequenina havia prometido à mãe que sempre rezaria três Ave-Marias antes de dormir. Então se volta para os médicos e pede:

- Quando vou dormir, rezo sempre três Ave-Marias. Posso rezar também agora?

- Sim, reza-as à vontade - disse um dos operadores.

Aquele pequeno anjo se levantou, ajoelhou-se em cima da mesa de operações, pôs as mãos e rezou três vezes a Ave-Maria. Depois tornou a deitar, fechando os olhinhos inocentes.

Médicos e enfermeiras se olhavam, comovidíssimos. Mais que todos, estava impressionado um dos médicos. Voltando-se para os colegas, disse:

- Acabem vocês a operação! Eu vou embora; já não sou necessário aqui.

Entrou no consultório, fechou-se à chave, caiu de joelhos e começou a chorar: «Neste mundo ainda há anjos de inocência. E eu?... Mas não posso continuar nesta triste vida!» - exclama. Quando abriu a porta, foi procurar um sacerdote a fim de confessar os seus pecados.

A piedade da menina, que não queria dormir sem rezar três Ave-Marias, tinha-o convertido.

Este exemplo é para se imitar. Que nenhum de nós se deite na cama à noite, sem antes rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora.

São Leonardo de Porto Maurício pregou por toda a parte, com grande fervor, a devoção das três Ave-Marias, dizendo: «Oh que santa prática de piedade! É meio “eficaz” para assegurar a vossa salvação».


(Secretariado Nacional do Apostolado da Oração - Cruzada Eucarística - Portugal)



quinta-feira, 20 de maio de 2010

PENTECOSTES: SER INTEIRO PARA ACOLHER O DOM DO AMOR


"É interessante como o tempo todo estamos em marcha à procura da Paz. Nossa história, nossas escolhas, enfim, toda a nossa vida andam no compasso desta procura. Não precisamos ir muito longe para percebermos que não raras são as vezes que sofremos uma espécie de divisão e guerra interior. Neste sentido, encontramos uma cena no Evangelho de João, que se atento formos aos detalhes nos revela muito deste estado que ora ou outra nos encontramos.

Naquele fim de tarde estavam todos reunidos no Cenáculo às portas fechadas pois era grande o temor. Estavam consolados pelas aparições do Bom Mestre que havia ressuscitado, todavia, ainda revelavam uma guerra interior, pois os corações ainda eram visitados pela inquietação e pelo medo. E embora a vocação traduzisse sede de missão e a esperança os saciasse, os últimos acontecimentos, entretanto, lhes deixavam fragmentados e divididos interiormente. Faltava-lhes a paz, a paz de coração. E foi justamente na ausência dela é que Jesus veio e lhes disse: “A paz esteja convosco!” (Jo 20, 19b). Aqui entra o cerne da nossa reflexão, que aliás, alguns de nós no início pode ter se perguntado o que a Paz tem em comum com o Pentecostes, o derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja. É que realmente faltava aos discípulos a paz, repito a paz de coração.

Gosto sempre de explorar o universo das palavras, porque acredito que elas nos sugerem uma gama de significados acerca das coisas. E etimologicamente, por exemplo, o significado mais profundo da paz, conhecida também como Shalom, não é ausência de guerra ou violência como acreditamos. Em hebraico a palavra SHALOM, traduzida para nós como paz, significa “estar inteiro”, completo, indiviso. Isso é muito e revelador, porque a partir desta compreensão, concluímos que muitos de nós não estamos em paz, porque não estamos inteiros. Para alcançarmos a paz paz em nossos espaços, em nosso coração, em nossa família em nossa comunidade e vocação, é preciso portanto que cada um esteja inteiro.

Quando Jesus diz “A Paz esteja convosco!”, o Autor Sagrado detalha que a alegria é ressuscitada na vida daqueles discípulos. Eles parecem entender bem o desejo do Bom Mestre traduzido como: “Estejais inteiros! Sejais em tudo inteiros!” É fascinante minha gente trilharmos o caminho da inteireza porque é ela que nos prepara para a missão. “Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós” (Jo 21, 21). Há uma beleza escondida neste versículo, que nos revela que não é possível viver bem aquilo que Deus tem amorosamente nos confiado, se estamos inquietos, sem paz no coração, de algum modo aflitos ou divididos. A regra para viver bem uma vocação seja ela qual for é estar inteiro para ser todo inteiro nela.

Ainda no contexto do Cenáculo encontramos um outro rico detalhe: “Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo”(Jo 21, 22). É na inteireza do nosso coração que Deus derrama o Dom do seu Amor,(Jo 21, 21) nos oferecendo deste modo a condição de vivermos bem aquilo para o qual Ele nos chama. Ao caminhar para o PENTECOSTES precisamos estar inteiros para acolher o Dom do Amor. De fato, quando nos dispomos dos pequenos aos grandes gestos sermos inteiros, este dom que é o próprio Espírito Santo vem em nosso auxílio para perseverarmos e crescermos nesta inteireza tal como os discípulos cresceram após o terem recebido. Sejamos inteiros, vivamos em paz e Amor em nosso socorro virá"!

Por: Jerônimo Lauricio
Missionário e Seminarista da Comunidade Canção Nova.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PENTECOSTES E MISSÃO

O que significa celebrar Pentecostes na nossa vida de cristãos?
Certamente significa recordar o dinamismo missionário das comunidades primitivas, a ânsia saudável de pregar a Boa Nova, a certeza absoluta de que Jesus Cristo abençoava o projeto de formação de comunidades vivas e atuantes em todas as partes do mundo conhecido.
Pentecostes é a solenidade da constituição carismática da Igreja, a festa da universalidade do projeto de Redenção, a celebração da igualdade entre os fiéis e da diversidade dos dons dispensados sobre os homens. Em Pentecostes, a Igreja toma consciência de sua vocação missionária, que se concretiza pelo testemunho qualificado, em nome de Jesus Cristo, para todas as nações, culturas e povos. A catolicidade e a ecumenicidade da Igreja é pentecostal, ou seja, só é entendida a partir da ação singular do Espírito sobre os fiéis cristãos.
Pentecostes recorda-nos o mistério pascal de Cristo e lhe dá garantia. Pela liturgia, a Igreja, invocando o Espírito Santo, torna presente, no sacramento da Eucaristia, o mesmo Cristo morto e Ressuscitado, sob as formas do pão e do vinho. É o Espírito que suscita vocações, anima as comunidades, distribui dons e carismas. O Espírito renova constantemente, desde Pentecostes, a vida eclesial.
Por isso, a liturgia de Pentecostes canta em uníssono: “Envia teu Espírito Senhor e renova a face da terra”. Os verbos, no presente, certificam nossa fé na ação contínua e frutuosa do Espírito no nosso meio. No Espírito é possível compreender nossa Fé Trinitária.



Fr.Evaldo César de Souza CSSR

DINÂMICA: MEU CORPO É TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO.

Participantes: Indefinido.



Tempo Estimado: 20 minutos.



Material: 2 folhas de papel para cada participante, canetas hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.



Descrição: Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os outros saibam.


Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um boneco ( na certa não vão conseguir pois,terão vários olhos e nenhuma boca…). Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo). Eles devem se organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar. Em seguida, após desenharem, devem montar o boneco.
Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar sobre como foi montar o boneco.
Qual a importância de cada parte do corpo?
Conduzir um momento de oração agradecendo a Deus pelo membros do nosso corpo. Cada um pode rezar em voz alta agradecendo a parte do corpo que desenhou… por exemplo: Obrigado Jesus pela minha boca, pois com ela posso me comunicar…
Tem como objetivo levar as crianças a trabalharem em grupo, fazendo essa atividade valorizar o corpo que é templo do Espírito Santo.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/paisecatequistas/2009/04/20/dinamica-o-meu-corpo-e-templo-do-espirito-santo/

QUEM É O ESPÍRITO SANTO?


" Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), o Espírito Santo é a "Terceira Pessoa da Santíssima Trindade". Quer dizer, havendo um só Deus, existem nele três pessoas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta verdade foi revelada por Jesus em seu Evangelho.

O Espírito Santo coopera com o Pai e o Filho desde o começo da história até sua consumação, quando o Espírito se revela e nos é dado, quando é reconhecido e acolhido como pessoa. O Senhor Jesus no-lo apresenta e se refere a Ele não como uma potência impessoal, mas como uma Pessoa diferente, com seu próprio atuar e um caráter pessoal.

O Espírito Santo, o Dom de Deus

"Deus é Amor" (Jo 4,8-16) e o Amor que é o primeiro Dom, contém todos os demais. Este amor "Deus o derramou em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5,5).

Poste que morremos, ou ao menos, fomos feridos pelo pecado, o primeiro efeito do Dom do Amor é a remissão de nossos pecados. A Comunhão com o Espírito Santo, "A graça do Senhor Jesus Cristo, e a caridade de Deus, e a comunicação do Espírito Santo sejam todos vossos" (2Cor 13,13;) é a que, na Igreja, volta a dar ao batizados a semelhança divina perdida com o pecado.

Pelo Espírito Santo nós podemos dizer que "Jesus é o Senhor", quer dizer para entrar em contato com Cristo é necessário Ter sido atraído pelo Espírito Santo.

Mediante o Batismo nos é dado a graça do novo nascimento em Deus Pai por meio de seu Filho no Espírito Santo. Porque os que são portadores do Espírito de Deus são conduzidos ao Filho; mas o Filho os apresenta ao Pai, e o Pai lhes concede a incorruptibilidade. Portanto, sem o Espírito não é possível ver ao Filho de Deus, e sem o Filho, ninguém pode aproximar-se do Pai, porque o conhecimento do Pai é o Filho, e o conhecimento do Filho de Deus se alcança pelo Espírito Santo.

Vida e Fé. O Espírito Santo com sua graça é o "primeiro" que nos desperta na fé e nos inicia na vida nova. Ele é quem nos precede e desperta em nós a fé. Entretanto, é o "último" na revelação das pessoas da Santíssima Trindade.

O Espírito Santo coopera com o Pai e o Filho desde o começo do Desígnio de nossa salvação e até sua consumação. Somente nos "últimos tempos", inaugurados com a Encarnação redentora do Filho, é quando o Espírito se revela e nos é dado, e é reconhecido e acolhido como Pessoa.

O Paráclito. Palavra do grego "parakletos", o mediador, o defensor, o consolador. Jesus nos apresenta ao Espírito Santo dizendo: "O Pai vos dará outro Paráclito" (Jo 14,16). O advogado defensor é aquele que, pondo-se de parte dos que são culpáveis devido a seus pecados os defende do castigo merecido, os salva do perigo de perder a vida e a salvação eterna. Isto é o que Cristo realizou, e o Espírito Santo é chamado "outro paráclito" porque continua fazendo operante a redenção com a que Cristo nos livrou do pecado e da morte eterna.

Espírito da Verdade: Jesus afirma de si mesmo: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14,6). E ao prometer o Espírito Santo naquele "discurso de despedida" com seus apóstolos na Última Ceia, diz que será quem depois de sua partida, manterá entre os discípulos a mesma verdade que Ele anunciou e revelou.

O Paráclito, é a verdade, como o é Cristo. Os campos de ação em que atua o Espírito Santo são o espírito humano e a história do mundo. A distinção entre a verdade e o erro é o primeiro momento de tal atuação.

Permanecer e atuar na verdade é o problema essencial para os Apóstolos e para os discípulos de Cristo, desde os primeiros anos da Igreja até o final dos tempos, e é o Espírito Santo quem torna possível que a verdade sobre Deus, o homem e seu destino, chegue até nossos dias sem alterações.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/pentecostes/07.htm

PRECE DA CRIANÇA AO ESPÍRITO SANTO

"Vem, Espírito Santo
enche os nossos corações,
com teus raios de luz,
com teus 7 dons!

Precisamos de SABEDORIA
que nos leva a ser prudentes;
o justo conhecimento
em todo o julgamento

Precisamos de ENTENDIMENTO
para a gente conhecer;
as pessoas que nos cercam
os bons e os maus compreender;

Precisamos do CONSELHO
para todos ajudar,
com juízo e opinião,
sem nunca atrapalhar;

Precisamos de FORTALEZA,
qualidade de gente forte.
Se nós formos sempre firmes
Venceremos até a morte;

Precisamos de CIÊNCIA
que nos dá a meditação;
que nos dá a leitura;
que nos dá a observação;

Precisamos de PIEDADE;
ter pena daqueles que choram,
ter compaixão e amor
dos que de Jesus se isolam;

TEMOR A DEUS, precisamos
pra não fazer coisa errada;
TEMOR A DEUS nos ajuda
em toda longa caminhada .


Vem, Espírito Santo
enche os nossos corações,
com teus raios de luz,
com teus 7 dons"!

"do Blog Ninos da Catequese"

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

"Em plena primeira guerra mundial, três pastorinhos portugueses de nome Lúcia,de dez anos, Francisco, de nove anos e Jacinta, de sete anos, presenciaram uma aparição que seria testemunha da presença divina em nosso mundo.
A Senhora marcou um encontro com essas crianças para o dia 13 de todo mês, para realizar as suas aparições em um campo de nome Cova da Iria. Lúcia, a mais velha, pediu segredo, mas os mais novos não conseguiram guardá-lo. Contaram a outras pessoas o fato extraordinário e no dia 13 de junho os pastorinhos já não estavam sozinhos. Em 13 de julho, por ocasião da terceira aparição, Nossa Senhora prometeu um milagre para que o povo acreditasse nas três crianças. Mas a 13 de agosto, os três videntes, fechados no cárcere, não puderam ir à Cova da Iria.
Em 13 de outubro, uma multidão de 70 mil pessoas lotavam o local das aparições e testemunharam o sol mover-se entre chamas multicores, como se fosse se destacar do firmamento. E deixou sua mensagem ao mundo: “Rezem o terço todos os dias; rezem muito e façam sacrifícios pelos pobres pecadores; são muitos os que vão para o inferno por não haver quem se preocupe em rezar e fazer sacrifícios por eles. A guerra logo vai acabar, mas se não pararem de ofender ao Senhor, não passará muito tempo para vir outra pior. Abandonem o pecado de suas próprias vidas e procurem eliminá-lo da vida dos outros, colaborando com a Redenção do Salvador”. Em 1946 a estátua de Nossa Senhora de Fátima foi coroada diante de uma multidão de 800.000 pessoas. A 13 de maio de 1967, por ocasião do cinqüentenário das aparições, o papa Paulo VI foi a Fátima onde se encontrou com a vidente Lúcia".

"do Blog Catequese Casa Forte"

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Hoje é Dia de Nossa Senhora de Fátima! Rezemos para que Nossa Senhora abençoe as nossas famílias, as nossas crianças, a nossa juventude, as nossas Comunidades e principalmente seus filhos prediletos: os nossos sacerdotes.

"Santíssima Virgem,
que nos montes de Fátima,
vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar,
rezando o Santo Rosário,
ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração,
a fim de que,
meditando os mistérios da nossa redenção,
alcancemos as graças que,
insistentemente,
vos pedimos (peça agora a graça pretendida).

"Ó Jesus, perdoai-nos;
livrai-nos do fogo do inferno;
levai todas as almas para o céu,
especialmente as que mais precisarem".

Maria Santíssima,
volvei vossos olhos misericordiosos para este mundo tão necessitado de Paz, de Saúde e Justiça.

Vinde em nosso auxílio,
Mãe dos Aflitos,
e Socorrei-nos com Vosso Amor e Piedade.

Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós".

Blog da Edi

AVE MARIA COM REFLEXÃO

- Ave-Maria...

- Olá minha filha, estou aqui, em que posso lhe ajudar..?

- Quem está ai? Quem está falando? Não há ninguém aqui...

- Não tenha medo, filha, você me chamou e apenas te respondi “Estou aqui” sempre que precisar de mim, por toda a vida..

- Mas eu não chamei ninguém..

- Chamou sim, você disse Ave-Maria, que quer dizer salve Maria.

- Mas quem é você Maria?

- Sou Maria, Mãe de Jesus o Salvador!

- Que honra poder falar com a Senhora, a mãe de Deus.

- Honra porque filha, foi você que me chamou?

- Eu chamei? Não chamei não... A Senhora está enganada...

- Chamou sim, eu ouvi Ave Maria!

- Ah sim, mas isto é apenas a oração.

- Mas você não sabe que Deus se comunica com seus filhos por meio da oração? Eu também...

- Não sabia... Então vou continuar minha oração. Cheia de Graça, O Senhor esteja convosco.

- Espere aí, Cheia de Graça? O que você quer dizer com isso?

- Ah sei lá, é apenas a oração.

- Cheia de Graça quer dizer cheia de paz, perdão e amor. E O Senhor esteja convosco, é que meu filho Jesus Cristo sempre está em minha presença, e se você está comigo, também estará com ele, pois sou eu quem rogo e peço pelas pessoas para meu Filho.

- Sim sim, vou continuar minha oração; Bendita sois vos entre as mulheres...

- Vamos dar uma parada novamente, o que você quis dizer com isso?

- Não sei, já disse é apenas a oração. Não fui eu que escrevi, é assim!!

- Filha, não é só uma simples oração. Essa frase quer dizer que foi eu a escolhida dentre todo o mundo para ser a Mãe do Salvador, Mãe de Deus.

- Então tá, vou prosseguir minha oração! E bendito é o fruto do vosso vente, Jesus.

- Calma ai, vc entendeu o que acabou de dizer?

- Humm, o que quer dizer Fruto do vosso ventre?

- Está falando de meu Filho, Jesus Cristo, Fruto do meu ventre... Ou seja, que seja abençoado o meu Filho, Jesus Cristo.

- Ah sim, então vou prosseguir; Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nos pecadores... Humm agora entendi, A oração pede que a Senhora interceda e rogue por nós, pecadores, correto?

- Isso mesmo, pois sou eu que rogo e intercedo por todos vós, perante meu filho.

- E como somos todos irmãos perante Cristo, também somos seus filhos?

- Isso mesmo... Muito Bem... Agora termine sua oração...

- Agora e na hora de nossa morte, Amém...

- Viu, estarei com vocês agora e na hora de sua morte, e por toda a vida, pois a morte é apenas uma passagem para a vida eterna.

- Entendi, nunca havia parado para pensar como é linda esta oração...

- Pois bem, a maioria das pessoas apenas fala e dizem rezar; mas quem realmente reza, reza com o coração, prestando atenção no que diz.. Agora vá minha Filha, e lembre-se: sempre estarei contigo! Que a Paz do Senhor esteja sempre com você!

- Amém. Obrigada, Mãe, sempre lembrarei de hoje..

do blog do Jorge

A VIRTUDE DO ACOLHIMENTO

Grande é a virtude que nos leva a acolher e alegrar as pessoas quando as vemos.

Foi o que faltou a Jesus na casa de Simão, o fariseu. Simão recebeu Jesus na sua casa, mas não ofereceu a Ele toda a acolhida que era costume a um convidado: não lhe deu o beijo de boas-vindas, não ofereceu água para lavar os seus pés, não ungiu a sua cabeça com óleo, etc. Lucas, no seu Evangelho, mostra que Jesus sentiu falta de todos estes pormenores de carinho.

De fato, é natural que sintamos falta destes pormenores de carinho, porque quando acolhemos alguém é como se estivéssemos dizendo a ela: “que bom que você existe!”, “que bom que você chegou”, “que bom que você está aqui!”, “você me dá alegria ”, “você é único e a sua presença faz diferença na minha vida!”

Podemos dizer também que, além de uma manifestação de grande virtude, o acolhimento é fruto da admiração e da alegria de ver um semelhante - é reflexo também da saúde da mente e da alma !

Por que uma pessoa humana, que passa ao nosso lado deve despertar alegria, admiração e desejo de festejá-la ao vê-la?

Simplesmente porque é a própria imagem de Deus que nós vemos.

Por isso, o acolhimento é uma prática naturalmente cristã.

Nos leva a acolher sempre da melhor forma possível qualquer criatura, seja a mais 'brilhante' ou a menos inteligente, por ser uma exortação de Deus - ' ama o teu próximo com a ti mesmo...'

Apesar de tudo isto, quem de nós já não sentiu um dia na pele a tristeza de ser tratado “como um poste”?

Esta é a sensação que temos quando alguém 'deseducadamente' passa ao lado e não nos cumprimenta, não nos dá uma palavra, não valoriza a nossa presença, nem percebe a nossa sombra...

Esta sensação de falta de acolhimento, de indiferença por parte de quem passa ao lado, muitas pessoas experimentam diariamente em maior ou menor grau.

E qual deve ser o nosso propósito: que ninguém sinta a frieza da indiferença!

Que tenhamos o coração para acolher sempre as pessoas!

Que tenhamos um coração para "fazer festa" quando avistar alguém, seja lá quem for.

Não abra mão de:

- tratar todas as pessoas como a mais preciosa criatura...

- tratar todas as pessoas como a mais importante do universo...

- tratar todas as pessoas "como se estivéssemos tratando a nós mesmos"...

Tudo isso por absoluta obediência a palavra de Deus !

Concretamente:

- cumprimente amavelmente todas as pessoas, independentemente de quem sejam...

- sorria ao vê-las, o seu sorriso não lhe custa absolutamente nada, mas vale muito para quem está triste...

- dependendo da situação: peça que se sentem, ofereça e sirva você mesmo uma água, um suco... seja gentil !

- combata a pressa que nos leva a não dar a atenção que as pessoas merecem...

- combata o egoísmo de mal olhar para as pessoas pelo 'custume' de olhar apenas para os próprios pés...

- combata a frieza do seu egoísmo, lembre-se que o maior problema que existe não é o seu...

- aproveite o pouco tempo que lhe resta embaixo do sol para acolher os outros da forma como você gostaria de ser acolhido...

- não passe o dia mergulhado no trabalho sem dar atenção às pessoas, trabalhe exercitando a sua soberana vocação de ser gente e não um robô...

Acolher é amar...

Amar é distribuir alegria com alegria, é fazer com que os outros sintam-se mais felizes com a nossa presença...

Entregue o seu melhor, porque no amor prioridade é o outro !

Seja gentil com as pessoas independentemente de classe social ou circunstâncias!

'Porque EU sou manso e humilde de coração' - Jesus de Nazaré
Que o Senhor abençoe de forma poderosa todos os dias da nossa caminhada, AMÉM !

quarta-feira, 12 de maio de 2010

TRÊS QUALIDADES DO CATEQUISTA: SER, SABER E SABER FAZER

"O povo de Deus recebeu a vocação e a consagração de anunciar e testemunhar o Evangelho. Nesta vocação comum, o Senhor escolhe alguns para o serviço da catequese. Portanto, os catequistas são convocados por Deus mediante a Igreja, para desempenhar a missão evangelizadora da educação na fé.

A fim de que estes agentes pastorais possam desempenhar de maneira responsável e qualitativa o seu ministério, devem prestar uma particular atenção às suas competências, entre as quais está o serviço à Palavra de Deus e à Igreja.

A formação

A formação integral dos catequistas, delineada no Diretório Geral para a Catequese numa tríplice dimensão: ser, saber e saber fazer, procura tornar os catequistas capazes de desempenhar de forma mais consciente a sua tarefa na comunidade eclesial.

A finalidade destas três características educativas consiste em acompanhar progressiva e permanentemente o agente pastoral da catequese, a fim de que ele possa desenvolver a própria personalidade cristã, aonde confluem os valores e a sabedoria humana, a síntese da fé e o compromisso pastoral.

Este programa didascálico comporta o conhecimento da Bíblia e da teologia, da pedagogia e da comunicação, da liturgia e da espiritualidade. Tudo isto não diz respeito de maneira exclusiva a um simples saber intelectual, mas sim a um conhecimento a nível de testemunho, ou seja, a uma profunda experiência de comunhão, de misericórdia e de certeza do amor de Deus, que consiga fazer do catequista um autorizado educador na fé.

Servidor da Palavra

A atitude típica do cristão consiste em praticar na sua própria existência o projeto de vida do Mestre, expresso de forma categórica, com as seguintes expressões: Com efeito, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Mc 10, 45). Por conseguinte, é mediante a participação no Mistério pascal de Cristo que cada um dos batizados se une à vontade do Pai, mas de maneira ainda mais específica aqueles que desempenham um determinado ministério no seio da comunidade eclesial.

Conseqüentemente, a espiritualidade do catequista impõe uma escuta participativa da Palavra em ordem a uma interiorização, a um confronto e a uma resposta existencial. Consciente do seu papel a desempenhar na Igreja, ele tem necessidade de uma familiaridade com a Sagrada Escritura para acompanhar os irmãos na intimidade com o Verbo do Pai.

Da meditação fiel da Bíblia, como uma conseqüência lógica, o catequista poderá iluminar, encorajar e instruir os catequizandos a não se deixarem desanimar pelas dificuldades, a não se submeterem aos critérios secularizadores, hoje predominantes na sociedade, e a não venderem a sua dignidade de filhos de Deus.

Os livros sagrados forjam a mente e o coração do catequista, tornando-o capaz do martírio, ou seja, de dar testemunho da fé, onde se manifesta a sabedoria bíblica, porque conquista o domínio da Sagrada Escritura; inquietude missionária, porque adquire a consciência do incansável zelo missionário evangelizador de Jesus, caminha no seguimento dos seus passos para alcançar todas as pessoas com amor salvífico; caridade veemente, porque segundo o exemplo do Senhor se inclina diante do sofrimento do homem para dar alívio e infundir esperança, sinais evidentes de que o seu agir constitui um eco do novo mandamento: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro manda mento. O segundo é semelhante a este: amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas» (Mt 22, 37-40).

Da recepção humilde e obediente da Palavra revelada, o catequista dispõe-se a servir a comunidade eclesial para a edificar na comunhão, na diaconia e na missionariedade.

Servidor da Igreja

O ministério do catequista nasce, vive e realiza-se no seio da Igreja; por isso, ele pode ser considerado plena e justamente animador da comunidade eclesial, promotor da educação, da alimentação e do amadurecimento da sua fé, além de testemunha daquilo em que o povo de Deus acredita, daquilo que o mesmo celebra, vive e reza.

Uma das finalidades específicas da catequese consiste em iniciar os catecúmenos na vida comum, onde se vive a experiência de amar e louvar a Deus, de se ajudarem uns aos outros e de se aperfeiçoarem fraternamente, de com partilharem as tribulações e as alegrias, de oferecerem a própria disponibilidade, tolerância, paciência e prudência nos relacionamentos interpessoais, de tal maneira que, em qualquer situação, a Igreja se apresente como ícone da Santíssima Trindade.

Nesta altura, é necessário relevar a importância do relacionamento de colaboração entre os catequistas e os pastores, em vista de realizar conjuntamente a programação pastoral da catequese, para que ela possa corresponder de maneira constante à sua natureza no contexto da missão evangelizado ra da Igreja.

Por sua vez, os pastores que se interessam sinceramente pela preparação dos catequistas, cuidam da sua competência doutrinal e metodológica, enquanto se dedicam à orientação espiritual e virtuosa destes agentes pastorais. E tudo isto, sempre para servir e edificar a Igreja de Deus, na certeza de que cada um dos ministérios encontra a sua gênese na confiante chamada divina. "Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós e que vos destinei para irdes e dardes fruto, e que o vosso fruto permaneça" (Jo 15, 16).

O serviço eclesial à Palavra

Através de uma análise da realidade social contemporânea, evidencia-se o afastamento de tantos batizados da Igreja, porque os valores que no passado orientavam o comportamento humano, atualmente são ameaçados por uma mentalidade ateia; por conseguinte, é necessária uma séria e qualificada catequese em que a Palavra de Deus seja apresentada orgânica e unitariamente, mediante a sua linguagem narrativa dos acontecimentos salvíficos e através do seu impetuoso poder de redenção.

Não com menos urgência, é necessário demonstrar a identidade apostólica da igreja, onde o catequista desempenha o seu serviço em particular sintonia e comunhão com ela. Quanto mais forem evidenciados o amor e a responsabilidade em relação à comunidade eclesial, tanto mais os catequizandos se sentirão como verdadeiros filhos da igreja, orientados pelas Sagradas Escrituras". (L'Osservatore Romano)

O SIGNIFICADO DA ASCENSÃO DE CRISTO AO CÉU

“E, quando eu for elevado na terra, atrairei todos os homens a mim” (Jo 12,32).
“E o Senhor Jesus, depois de ter-lhes falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-se à direita de Deus” (Mc 16,19). Depois da Ressurreição Jesus esteve quarenta dias com os discípulos, onde comeu e bebeu familiarmente com eles e os instruiu sobre o Reino de Deus. Nesses dias sua glória estava ainda velada debaixo de uma humanidade comum; e a sua última aparição termina com a entrada de sua humanidade na glória divina, simbolizada pela nuvem e pelo céu.
Na Carta aos efésios, São Paulo diz: “Deus manifestou a sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita no céu, bem acima de toda autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear não somente neste mundo, mas ainda no futuro. Sim, ele pôs tudo sob os seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal” (Ef 1, 20-23).
A Igreja ensina que “Jesus, rei da glória, subiu ante os anjos maravilhados ao mais alto dos Céus, e tornou-se o mediador entre Deus e a humanidade redimida, juiz do mundo e Senhor do universo. Ele, nossa Cabeça e princípio, subiu aos Céus, não para afastar-se de nossa humildade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à glória da imortalidade… Ele, após a ressurreição, apareceu aos discípulos e, à vista deles, subiu aos céus, a fim de nos tornar participantes da sua divindade”. (Prefácio da Ascensão I, II)
A elevação de Jesus na Cruz significa e anuncia a elevação da Ascensão ao céu. Jesus Cristo, o único Sacerdote da nova e eterna Aliança, não “entrou em um santuário feito por mão de homem… e sim no próprio céu, a fim de comparecer agora diante da face de Deus a nosso favor” (Hb 9,24). No céu, Cristo exerce em caráter permanente seu sacerdócio, “por isso é capaz de salvar totalmente aqueles que, por meio dele, se aproximam de Deus, visto que ele vive eternamente para interceder por eles” (Hb 7,25). Como “sumo sacerdote dos bens vindouros” (Hb 9,11), ele é o centro e o ator principal da liturgia que honra o Pai nos Céus. (cf. Cat. §662)
Por “estar sentado à direita do Pai” entendemos a glória e a honra da divindade, onde aquele que existia como Filho de Deus antes de todos os séculos, se sentou corporalmente junto do Pai, como homem também, com a sua carne glorificada. Assim, através de Jesus a humanidade, outrora expulsa do Paraíso, agora volta para o convívio de Deus. Daí Cristo glorioso vai derramar o Espírito Santo sobre a Igreja para que ela cumpra a sua missão de resgatar os filhos de Deus.
O sentar-se à direita do Pai significa também “a inauguração do Reino do Messias, realização da visão do profeta Daniel no tocante ao Filho do Homem: “A Ele foram outorgados o império, a honra e o reino, e todos os povos, nações e línguas o serviram. Seu império é um império eterno que jamais passará, e seu reino jamais será destruído” (Dn 7,14). A partir desse momento, os Apóstolos se tomaram as testemunhas do “Reino que não terá fim”. (Cat. §664)
Por isso, na Festa da Ascensão do Senhor a Igreja reza: “Ó Deus todo poderoso, a Ascensão do vosso Filho já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros do seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória”. Assim, a Ascensão de Jesus é uma preparação e antecipação da glorificação também de cada cristão que o segue fielmente. Significa que o cristão deve viver com os pés na terra, mas com o coração no céu, a nossa pátria definitiva e verdadeira, como São Paulo lembrou os filipenses: “nós somos cidadãos do Céu” (Fl 3, 30).
Em vista Ascensão do Senhor ao Céu, São Paulo nos exorta: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus… Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria” (Col 3, 1-3).
O cristão vive neste mundo sem ser do mundo, caminha entre as coisas que passa abraçando somente as que não passa.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br "

UMA LIÇÃO DE AMOR

Quando Ciro, rei da Pérsia, levou prisioneiro o rei Creso e sua família, chamou o ilustre prisioneiro até seus aposentos e lhe perguntou: "O que você me daria pela sua liberdade?"
Respondeu-lhe Creso: "Metade do meu reino."
Continuou o rei Ciro: "E por vossos filhos?"
Respondeu novamente Creso: "A outra metade do meu reino."
E o rei Ciro ainda insistiu: "E por sua mulher?"
Então o rei Creso percebeu a falha de já ter comprometido tudo, mas não se desesperou e disse: "Pela vida de minha esposa, eu dou a minha vida."
Ciro ficou tão impressionado com a resposta que deu liberdade ao rei Creso e toda a sua família.
No caminho de volta para o seu reino, Creso diz à esposa: "Você percebeu a altivez do soberano Ciro?"
E sua esposa lhe respondeu: "Eu não estava olhando para ele! Eu olhava apenas para quem estava dando sua própria vida para salvar a minha!"
Preste atenção para quem está ao seu lado e valorizem um ao outro.
Jesus Cristo foi aquele que deu a sua vida para salvar a nossa.
Sem o amor de Deus por nós, não teríamos a possibilidade de viver nossa vida, que aliás nem é nossa, muito menos de dividir a vida com o esposo, a esposa, os filhos...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Parabéns, minha mãe!!!

"Mãe é o sentido da vida,


é a razão de entender como podemos ser fortes,

no momento que todos nos julga impotente.

Mãe é o colo perfeito,

onde as lágrimas de dor

se transformam em consolo e depois de certo tempo

se transformam em aprendizado.

Mãe é o milagre de viver,

é onde tudo começa,

e o amanhecer do viver de cada um.

Mãe,

Uma das primeiras palavras que aprendemos a falar,

e não é uma simples coincidência,

é a necessidade de tê-la sempre ao nosso lado.

Mãe,

não importa a distância,

sempre está ao nosso lado, torcendo, rezando...

Pedindo a Deus a nossa felicidade.

Mãe,

Merece muito mais que um dia,

Merece muito mais que uma vida."


Feliz Dia das Mães!!!"


Ah! D. Genir, como eu te amo!

A você todo o meu amor!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Deus quer falar com você.



'Deus quer falar ao seu coração... Ele o entende'

No tempo de Jesus, a vida era difícil. Como você deve saber, não havia água encanada, luz elétrica, transporte fácil, supermercados, enfim, a vida não tinha todas essas comodidades que, no dia de hoje, a gente tem o costume de chamar "essenciais".

Para fazer um percurso de uma cidade a outra, durava-se quase um dia inteiro. Por exemplo, se eu aqui em Cachoeira Paulista resolvesse visitar Aparecida do Norte, voltando a pé, levaria em torno de oito horas, se caminhasse em passos largos; isso só na ida. Hoje, de carro, eu levo meia hora, pra ir e meia hora pra voltar...
Então, pense comigo: aquela multidão que seguia Jesus era muito disposta. Bastava saber onde Jesus se encontrava e eles deixavam tudo para sair de um lugar para outro atrás Dele.

E são diversas as passagens na Bíblia, onde encontramos gente que saía atrás de Jesus sem eira nem beira, tendo, inclusive, em determinadas situações, Jesus se compadecido desse povo, pois eram como ovelhas sem pastor. Logo que sabiam que Jesus estava ali, eles corriam para ouvir Suas palavras, para pedir-Lhe um milagre e para aquecer o coração com os ensinamentos e os preceitos que o Mestre lhes dava.
Foi assim no Sermão da montanha, foi assim que aconteceu o milagre da multiplicação dos pães, logo após a cura da sogra de Pedro, onde ele teve que despedir a multidão... Foi junto para se despedir da multidão que Ele entrou numa barca onde posteriormente ele teve que acalmar as tempestades...

Quando eles estavam com o Mestre não tinham fome, nem sede. Se preciso fosse, dormiam ao relento. Para estar com o Mestre não havia um obstáculo. Tudo era resolvível para eles.

Hoje, não precisamos andar léguas para ver Jesus, pois Ele está vivo no meio de vós. Antigamente, para vê-Lo, as pessoas sofriam, se gastavam, mas hoje, Jesus está em muitas capelas espalhadas pelo mundo. No entanto, são poucos os que buscam ouvir Suas Palavras, pedir-Lhe curas e milagres, escutar os Seus conselhos.

Você tem ido à capela próxima da sua casa? Lá está o mesmo Jesus que andava por Jerusalém... É só dar uma chegadinha lá! Ele vai estar o esperando. Quer falar ao seu coração, igual como Ele falava para aquele povo. Quer curar você do mesmo jeito que Ele curava enquanto caminhava no meio daquelas multidões.

Mas ainda assim, talvez você não tenha uma capela tão perto de você, ou talvez a capela próxima da sua casa passe boa parte do tempo fechada. Mas lembre-se, Ele está no meio de nós! Pegue a Bíblia, leia, medite a Palavra. Jesus igualmente se manifesta. Eleve o seu coração pela força de uma oração. Fale com Deus. Ele o entende. Vamos, tente...

Que Jesus possa lhe dar essa "sede" que o povo daquele tempo tinha por Sua palavra. Peça; diga:

- Jesus, fonte de água viva, dá-me a graça de ter a sede da tua Palavra. Retira de mim todo o comodismo. Eu quero te buscar a todo custo, Jesus! Dá-me essa sede de te buscar. Eu quero ser forte, como aquele povo era, quando o assunto era estar contigo. Aquele povo era assim também Senhor! Dá-me a graça de ser firme e perseverante na busca pela tua presença e santidade! Amém.




Fonte:cancaonova.com

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Abençoado Amor




Meu amigo Célio José estava inspiradíssimo quando compôs esta linda canção. Ela vem de encontro com a minha vida, com a minha história de amor.
Sim, seja abençoado o nosso amor, Isaias, para sempre. Eu nasci pra vc e vc nasceu pra mim.

domingo, 2 de maio de 2010

Maio, mês de Maria.


"Maria não é apenas a Mãe de um grande homem, nem do maior dos profetas, mas a Mãe do Filho de Deus, do nosso único Salvador e Redentor. Ela gerou e educou Jesus. Acompanhou Seu Filho amado ao longo de sua vida, da gestação até sua morte e ressurreição. Foi o próprio Cristo quem a entregou como a Mãe de toda a humanidade ao pé da cruz nos momentos finais de sua vida: "Mãe, eis aí teu filho. Filho, eis aí a tua Mãe!" (João 19,26). Ela se fez presença no Pentecostes, na igreja nascente e através de toda a história dos dois mil anos do cristianismo".
Com a chegada do mês de maio temos o costume de dirigir nosso olhar à Mãe de Jesus e deixar que nosso coração pulse, continuadamente, em sintonia com essa jovem mulher que carregou em seu seio o Filho de Deus.
Queremos clamar com ela , ao Pai Altíssimo que continue derramando suas ricas bênçãos sobre nós e sobre nossas famílias. Com Maria, queremos entregar nossas dúvidas e nossas certezas ao coração de Jesus. Ao olharmos para a vida, história e missão de Nossa Senhora nós percebemos a ternura de Deus, pois, Maria nos ensina , por suas palavras e atitudes, que Deus está sempre conosco; que Ele caminha, acompanha, protege a conduz a nossa vida, "abrindo o "Mar vermelho" do tempos atuais, para que consigamos atravessar o desafiante "mar da Vida", a cada momento.
Vamos em frente, adorando a Trindade Santíssima e honrando com nosso amor aquela que tornou possível a realização do sonho de Deus: a salvação da humanidade.

Hoje é meu aniversário de casamento! 23 anos!!! Obrigada Senhor, pelo meu esposo e pela minha família maravilhosa construída ao longo desses anos!

Família, dom de Deus! " O futuro da humanidade passa pela família!" (Papa João Paulo II).
Eu acredito nisso. Obrigada meu esposo por me fazer chegar mais perto de Deus a cada dia da minha vida. Obrigada, meus filhos, Bianca e Felipe, por serem um fruto doce desse amor.
Amo vocês.

"Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
e que os filhos conheçam a força que brota do amor.

Abençoa Senhor as famílias, Amém!
Abençoa Senhor, a minha também! "
(Pe Zezinho)

sábado, 1 de maio de 2010

Ave Maria - Com música de Celine Dion



Esta canção nos transmite uma paz que vai direto no coração. Ave, cheia de graça, nos leve até Jesus!.

Meu Bom José



Meu bom José! Abençoe o meu José e todos os Josés de cada lar cristão.

Oração a São José "Por Pedro Bial"




Ajude-nos, ó São José, a viver as virtudes que você soube viver, apesar das dificuldades em sua vida e em sua família.