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Um ser humano sedento de Deus,procurando aprimorar-se a cada dia nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, nas oportunidades que a vida me apresenta, seja na alegria, na dor, nas conquistas, nas derrotas, enfim, em tudo procurando enxergar com os olhos da fé. Esta fé que há 16 anos me impulsiona a ser catequista no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe na cidade de Ourinhos-SP, Comunidade do meu coração.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

BEATO JUAN DIEGO, UM MODELO DE HUMILDADE



"Em Abril de 1990 Juan Diego foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no Vaticano. No mês seguinte, na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe na Cidade do México, durante sua segunda visita ao santuário, João Paulo II realizou a cerimônia de beatificação. Quem foi esse Juan Diego?

Vários historiadores concordam que Juan Diego nasceu em 1474 na calpulli ou bairro de Tlayacac em Cuauhtitlan, que foi estabelecido em 1168 pelo homens Nahua e conquistado pelo senhor Azteca Axayacatl em 1467; e foi localizado 20 quilômetros (14 milhas) ao norte de Tenochtitlan (Cidade do México).
Seu nome nativo era Cuauhtlatoatzin, que pode ser traduzido como "Aquele que fala como águia" ou "águia que fala".
O Nican Mopohua o descreve como um "macehualli" ou "pobre Índio", que não pertencia a qualquer classe social do Império, como padres, guerreiros, comerciantes,...mas não um escravo; um membro da mais baixa e grande classe no Império Azteca. Quando falava a Nossa Senhora, ele chamava a si mesmo como "um ninguém", e submetia-se como a fonte da falta de credibilidade diante do Bispo.
Ele dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Ele possuía uma pedaço de terra, onde ficava também sua pequena casa. Era feliz no casamento, mas não tinha filhos.
Entre 1524 e 1525 ele foi convertido e batizado, bem como sua esposa. Ele recebeu o nome Cristão de Juan Diego e sua esposa o nome de Maria Lúcia. Provavelmente ele foi batizado pelo famoso e amado missionário Franciscano Frei Toribio de Benavente, conhecido como "Motolinia", ou "o pobre", pelos índios por sua extrema bondade e piedade.
Conforme a primeira investigação formal da igreja sobre esses acontecimentos, as Informaciones Guadalupanas de 1666, Juan Diego pareceu ter sido muito dedicado, homem religioso, igualmente antes de sua conversão. Ele foi solitário, personagem místico, propenso a períodos de silêncio e frequentes penitências e costumava caminhar de sua vila ao Tenochtitlan, a 14 milhas de distância, para receber instruções da doutrina.
Sua esposa Maria Lúcia ficou doente e faleceu em 1529. Juan Diego então, foi morar com seu tío Juan Bernardino em Tolpetlac, que ficou mais próximo (9 milhas) da igreja em Tlatelolco -Tenochtitlan.


Um macehualli
Caminhava todo sábado e domingo vários quilômetros ate a igreja, saindo bem cedo, antes do amanhecer, para chegar na hora da missa e para a aula de religião. Caminhava descalço, como todas as pessoas de sua classe, os macehualli. Apenas a alta classe social dos Aztecas calçava cactlis, ou sandálias, feito com fibras vegetais ou couro. Ele vestia naquelas manhãs frias, uma roupa de tecido grosso de cactus, como um manto, um tilma ou ayate feito de fibras do cactus. Algodão somente era usado pela classe alta dos Aztecas.
Durante uma de suas caminhadas ao Tenochtitlan, que levava por volta de três horas e meia entre a vila e a montanha, a primeira aparição ocorreu (Veja A página das aparições), num lugar que agora conhecemos como a "Capilla del Cerrito", onde a Santíssima Virgem Maria o chamou em sua lingua nativa, Nahuatl. Ela o chamou de "Juanito, Juan Dieguito", "o mais humilde de meus filhos", "meu filho caçula", "meu queridinho".
Estava com 57 anos, certamente uma idade avançada naquela época e lugar, onde a expectativa de vida para um homem era somente 40 anos.
Após o milagre de Guadalupe, Juan Diego mudou-se para uma sala ligada a capela que acolheu a sagrada imagem, depois de ter deixado seus negócios e propriedades ao seu tio; e dedicou o resto de sua vida propagando as aparições aos seus conterrâneos.
Ele morreu em 30 de maio de 1548, aos 74 anos.
Juan Diego amou profundamente a Santa Eucaristia, e obteve uma especial permissão do Bispo para receber a Santa Comunhão três vezes na semana, um acontecimento bastante raro naqueles dias.
O Papa João Paulo II louvou Juan Diego pela sua simples fé nutrida pelo catecismo e visão (o qual disse à Santíssima Virgem Maria: "Eu não sou ninguém, Eu sou um barbantinho, uma pequenina escada de mão, o fim da calda, uma folha") como um modelo de humildade para todos nós".


http://www.sancta.org/juandiego_p.html

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